O Exame
BHANS - BACILOSCOPIA DE HANSEN
SINÔNIMOS: BACILO DE HANSEN, MYCOBACTERIUM LEPRAE, PESQUISA DE LEPRA, PESQUISA DE HANSEN
CBHPM: 40310280 CID10: A30
ESPECIALIDADE: Dermatologia
Cobertura
Produção do Exame
Produção do exame
MATERIAL
LINFA
MEIO(S) DE COLETA
Lâmina sem coloração
PRAZO
1 dia útil
REALIZAÇÃO
Segunda a sexta-feira
VOLUME MÍNIMO
1 Lâmina
Método
MÉTODO
COLORAÇÃO DE ZIEHL - GABBET
Instruções
Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
Instruções de preparo
Preparo BHANS:
Medicação: De acordo com orientação médica.
Dados: Obrigatório a identificação das regiões de coleta
Outros: Material recebido unicamente na forma de lâmina.

Instruções de coleta
Coleta BHANS:
As amostras devem ser coletadas preferencialmente no laboratório em sala com boa iluminação e bem arejada. As lâminas devem estar limpas, desengorduradas e com borda fosca (não estarem quebradas, lascadas, arranhadas e não utilizadas previamente). Manuseá-las pelas bordas, evitando tocar onde o material será depositado.  Forma de identificação das lâminas: LD, LE, CD, CE e L. Limpar o local de coleta (cotovelo/orelhas/lesão) com álcool a 70%. Fazer uma prega na pele com pressão e mantê-la firme com uma pinça hemostática, para que momentaneamente o sangue não irrigue a região . Esperar alguns segundos e, com o auxílio de um bisturi ou microlanceta, realizar uma micro incisão superficial de 5 mm de extensão e 3 mm de profundidade e raspar a área da incisão com o lado não cortante do bisturi. Desfazer a pressão somente após ter a garantia de que o material é adequado (apenas o raspado celular, sem sangue). Fazer esfregaços através de movimentos circulares, usando o próprio bisturi utilizado na coleta. Se fluir sangue durante a coleta, enxugar com algodão seco, esperar a hemostasia, realizar novo pinçamento e repetir a coleta em outro local. Observação: Sangue misturado ao material interfere no resultado, dificultando a visualização da bactéria. A mucosa nasal é um dos locais mais importantes de eliminação da bactéria, porém é o local menos sensível e específico, não sendo recomendado. Caso o médico peça a coleta neste local, orientar que o ideal é colher a amostra nos lóbulos. Caso haja lesão ativa, colher um raspado local (independente do pedido médico). Se o paciente possuir alguma mancha, uma das coletas deverá ser substituída pela mesma. Por exemplo, se houver uma mancha do lado direito, colher nesta mancha, no cotovelo esquerdo e nos dois lóbulos. A seleção da mancha deve ser feita da seguinte forma: mancha tipo micose, colher na borda. Mancha tipo placa com limite grosseiro, colher no meio da mancha. Quando houver muitas manchas, escolher a menos superficial. A lâmina de vidro deve ser identificada com as iniciais do nome do cliente. Deve-se fazer a identificação na seguinte ordem de coleta: Primeiramente os lóbulos direito (LD) e esquerdo (LE), em seguida os cotovelos direito (CD) e esquerdo (CE) e depois da lesão (L), caso seja presente. Coletar até 5 regiões, preferencialmente em uma única lâmina. É importante delimitar a área na lâmina em que o esfregaço foi feito, para facilitar o momento da coloração e visualização da lâmina. Todas as identificações das lâminas devem ser feitas com lápis dermográfico e no lado oposto ao esfregaço. Caso haja mancha e algum dos cotovelos for substituído, identificar a lâmina usando (M). Os esfregaços devem ser confeccionados no ato da coleta, fixados pelo calor brando e transportados em recipiente de plástico rígido, próprio para transporte de lâminas.

Para maiores informações acessar o link disponível no campo "Links úteis".

Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
 

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 48 horas em temperatura ambiente.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia e esfregaços com presença de sangue.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 28/12/2020.
 

Instruções de preparo
Preparo BHANS:
Medicação: De acordo com orientação médica.
Dados: Obrigatório a identificação das regiões de coleta
Outros: Material recebido unicamente na forma de lâmina.

Instruções de coleta
Coleta BHANS:
As amostras devem ser coletadas preferencialmente no laboratório em sala com boa iluminação e bem arejada. As lâminas devem estar limpas, desengorduradas e com borda fosca (não estarem quebradas, lascadas, arranhadas e não utilizadas previamente). Manuseá-las pelas bordas, evitando tocar onde o material será depositado.  Forma de identificação das lâminas: LD, LE, CD, CE e L. Limpar o local de coleta (cotovelo/orelhas/lesão) com álcool a 70%. Fazer uma prega na pele com pressão e mantê-la firme com uma pinça hemostática, para que momentaneamente o sangue não irrigue a região . Esperar alguns segundos e, com o auxílio de um bisturi ou microlanceta, realizar uma micro incisão superficial de 5 mm de extensão e 3 mm de profundidade e raspar a área da incisão com o lado não cortante do bisturi. Desfazer a pressão somente após ter a garantia de que o material é adequado (apenas o raspado celular, sem sangue). Fazer esfregaços através de movimentos circulares, usando o próprio bisturi utilizado na coleta. Se fluir sangue durante a coleta, enxugar com algodão seco, esperar a hemostasia, realizar novo pinçamento e repetir a coleta em outro local. Observação: Sangue misturado ao material interfere no resultado, dificultando a visualização da bactéria. A mucosa nasal é um dos locais mais importantes de eliminação da bactéria, porém é o local menos sensível e específico, não sendo recomendado. Caso o médico peça a coleta neste local, orientar que o ideal é colher a amostra nos lóbulos. Caso haja lesão ativa, colher um raspado local (independente do pedido médico). Se o paciente possuir alguma mancha, uma das coletas deverá ser substituída pela mesma. Por exemplo, se houver uma mancha do lado direito, colher nesta mancha, no cotovelo esquerdo e nos dois lóbulos. A seleção da mancha deve ser feita da seguinte forma: mancha tipo micose, colher na borda. Mancha tipo placa com limite grosseiro, colher no meio da mancha. Quando houver muitas manchas, escolher a menos superficial. A lâmina de vidro deve ser identificada com as iniciais do nome do cliente. Deve-se fazer a identificação na seguinte ordem de coleta: Primeiramente os lóbulos direito (LD) e esquerdo (LE), em seguida os cotovelos direito (CD) e esquerdo (CE) e depois da lesão (L), caso seja presente. Coletar até 5 regiões, preferencialmente em uma única lâmina. É importante delimitar a área na lâmina em que o esfregaço foi feito, para facilitar o momento da coloração e visualização da lâmina. Todas as identificações das lâminas devem ser feitas com lápis dermográfico e no lado oposto ao esfregaço. Caso haja mancha e algum dos cotovelos for substituído, identificar a lâmina usando (M). Os esfregaços devem ser confeccionados no ato da coleta, fixados pelo calor brando e transportados em recipiente de plástico rígido, próprio para transporte de lâminas.

Para maiores informações acessar o link disponível no campo "Links úteis".

Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
 

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 48 horas em temperatura ambiente.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia e esfregaços com presença de sangue.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 28/12/2020.
 

Interpretação
INTERPRETAÇÃO
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, crônica, granulomatosa e de evolução lenta, causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen). Este bacilo é capaz de infectar um grande número de pessoas (alta infectividade), mas poucos adoecem (baixa patogenicidade). As manifestações clínicas da hanseníase são bastante variáveis e estão relacionadas com a imunogenicidade do bacilo e com o sistema imunológico do hospedeiro. A associação desses fatores é o responsável pelo alto potencial incapacitante da doença e esta é uma das principais razões para que ela seja de notificação compulsória e investigação obrigatória.
Por nem sempre evidenciar o Mycobacterium leprae nas lesões hansênicas ou em outros locais de coleta, a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase.
Mesmo sendo a baciloscopia um dos parâmetros integrantes da definição de caso, ratifica-se que o diagnóstico da hanseníase é clínico. Quando a baciloscopia estiver disponível e for realizada, não se deve esperar o resultado para iniciar o tratamento do paciente
DOENÇAS RELACIONADAS
Hanseníase
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