O Exame
F78 - IGE ESP (F78) - ALIMENTOS - CASEÍNA 
CID10: L50, L20, T78, J45
Produção do Exame
Produção do exame
MATERIAL
SORO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo seco (vermelho) ou Gel separador (amarelo)
PRAZO
2 dias úteis
REALIZAÇÃO
Segunda a sábado
VOLUME MÍNIMO
0,6 mL
Método
MÉTODO
QUIMIOLUMINESCÊNCIA
Instruções
Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
Instruções de preparo
Jejum: Não é necessário jejum ou preparo especiais.
 

Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
  

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada entre 2°C e 8°C ou por até 6 meses congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 22/09/2021.
 

Instruções de preparo
Jejum: Não é necessário jejum ou preparo especiais.
 

Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
  

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada entre 2°C e 8°C ou por até 6 meses congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 22/09/2021.
 

Interpretação
INTERPRETAÇÃO
A alergia ao leite é a alergia alimentar que ocorre mais frequentemente nas crianças. Começa nos primeiros meses de vida, com as primeiras ingestões "leite artificial" ou "fórmula infantil" ou mesmo durante o aleitamento materno, por passagem de proteínas dos laticínios ingeridos pela mãe. Ocorre porque o sistema imunitário dos bebés produz uma reação exagerada contra algumas proteínas do leite.
Essa resposta imunológica anormal dirigida contra as proteínas do leite pode envolver mecanismos "IgE-mediados" ou "não-IgE-mediados" ou mecanismos mistos.
A alergia IgE mediada resulta da produção de anticorpos de tipo IgE contra as proteínas do leite; os sintomas surgem nos primeiros 30 minutos ou até 2 horas após o contato com o leite; pode ser muito grave e capaz de pôr a vida em risco em poucos minutos. A alergia não-IgE mediada envolve outros mecanismos imunológicos, que envolve outros tipos de anticorpos ou células que reagem contra as proteínas do leite; normalmente os sintomas são digestivos e geralmente é uma reação tardia, com início mais de 2 horas após a ingestão do leite, o que torna o diagnóstico mais difícil. A alergia mista envolve IgE e outros mecanismos imunológicos, como é o caso da esofagite eosinofílica, gastrenterite eosinofílica e dermatite atópica.
Não existe alergia ao leite materno, mas quando a mãe está a amamentar e ingere leite e seus derivados, as proteínas do leite de vaca que a mãe ingeriu passam para o leite materno que alimenta o bebê, que pode assim ter reação.
Apesar de se designar frequentemente "alergia à proteína do leite", na verdade o leite de vaca possui várias proteínas que podem causar alergia. Os nomes dessas proteínas do leite que mais frequentemente causam alergia são: caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
DOENÇAS RELACIONADAS
Cutâneas: Urticárias, Angioedema, Dermatite atópica, Dermatite  herpetiforme.
Gastrintestinais: Hipersensibilidade gastrintestinal imediata, Síndrome da alergia oral,  Esofagite, Gastrite,  Gatroenterocolite eosinofílica alérgica, Enteropatia, Proctite,  Enterocolite induzidas por proteína alimentar.
Respiratórias: Anafilaxia,  Rinite alérgica, Asma persistente, Síndrome de Heiner.
Outras Informações
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