A fosfatase alcalina encontra-se em quase todos os tecidos do organismo, mais concretamente nas membranas celulares. Apresenta-se, sobretudo em elevados níveis no epitélio intersticial, túbulos renais, ossos (osteoblastos), fígado e placenta. A enzima encontra-se associada ao transporte de lipídios a nível intestinal e à calcificação dos ossos. Os aumentos resultam de causas fisiológicas ou são provocados por doenças do fígado ou dos ossos. Aumentos fisiológicos são detectados a partir do segundo trimestre de gravidez devido à fosfatase alcalina placentária, em crianças na fase de crescimento devido à fosfatase alcalina óssea e após as refeições em indivíduos com os grupos de sangue B e O, que são secretores da substância H do grupo de sangue (fosfatase alcalina intestinal). A causa mais comum de fosfatase alcalina elevada é a doença hepatobiliar. Também podem ser encontrados níveis elevados em doenças primárias dos ossos, nomeadamente osteomalacia, osteogenese imperfeita, intoxicação por vitamina D e tumores ósseos primários, metástases esqueléticas e em doenças como o mieloma múltiplo, acromegalia, insuficiência renal, hipertiroidismo, ossificação ectópica, sarcoidose, tuberculose óssea e fraturas em processo de consolidação, hiperparatiroidismo, osteopenia ou osteoporose. São detectados níveis reduzidos em hipofosfatasia familiar, hipoparatiroidismo, acondroplasia, doença óssea dinâmica em doentes em diálise, nanismo pituitário,doença crônica por radiação e má nutrição.