A imunofixação é um método imunológico para a identificação de imunoglobulinas monoclonais, também chamadas de paraproteínas ou Proteínas M.
As imunoglobulinas são um grupo heterogêneo de glicoproteínas sintetizadas por plasmócitos, constituídas por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves idênticas de polipéptidos que estão ligadas por pontes dissulfureto e forças não covalentes. Todas as cadeias têm uma região constante e uma região variável. A região constante das cadeias pesadas determina a sua classificação como IgG, IgA, IgM, IgD ou IgE e a região constante das cadeias leves classifica-as como Kappa ou Lambda.
A imunofixação ajuda a esclarecer o pico monoclonal de gamaglobulinas na eletroforese de proteínas, determinando que tipo de imunoglobulina está sendo responsável por esse aumento e investigando se a imunoglobulina tem um padrão de concentração ou composição anormal, auxiliando no diagnóstico de mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldestrom, amiloidose e gamopatia monoclonal de significado indeterminado.