O sêmen ou fluido seminal é o líquido produzido pelas gônadas masculinas, que contém os espermatozoides, ao retirar os espermatozoides do sêmen o que sobra é o plasma seminal, um líquido rico em proteínas, enzimas, substâncias alcalinas, açúcares e muco. A alergia ao líquido seminal é um distúrbio raro e pouco conhecido. O principal fator de risco conhecido é a história pessoal e familiar de atopia (rinite alérgica, rinoconjuntivite, asma e dermatite atópica). Há relatos isolados de manifestações com início após o parto, cirurgias ginecológicas, aplicação de imunoglobulina anti-Rh, colocação de dispositivo intra-uterino (DIU), prostatectomia, vasectomia e menopausa. Embora a alergia ao sêmen não provoque infertilidade, pode dificultar o processo de engravidar, especialmente devido ao desconforto causado pelo problema, que surgem no local em que teve contato com o sêmen, como a vermelhidão, prurido, edema.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.