O Exame
AESCLER - ANTICORPOS ESCLERODERMIA
SINÔNIMOS: AUTO ANTICORPOS ANTI ESCLERODERMIA
CID10: L94.0, M34
ESPECIALIDADE: Reumatologia
Produção do Exame
Produção do exame
MATERIAL
SORO CONGELADO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo seco (vermelho) ou Gel separador (amarelo)
PRAZO
10 dias úteis 
REALIZAÇÃO
Segunda a sexta-feira
VOLUME MÍNIMO
2 mL
Método
MÉTODO
IMUNOBLOT
Instruções
Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de distribuição
Transportar congelado.
 

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por 24 horas em temperatura ambiente ou por até 30 dias congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 02/02/2021.
 

Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de distribuição
Transportar congelado.
 

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por 24 horas em temperatura ambiente ou por até 30 dias congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 02/02/2021.
 

Interpretação
INTERPRETAÇÃO
A esclerodermia é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, relativamente rara, caracterizada por uma disfunção do fibroblasto, das células endoteliais e do sistema imune, causando um enrijecimento da pele e articulações, comprometimento dos pequenos vasos sanguíneos, etc. . Está relacionada a fatores autoimunes que desencadeiam diferentes manifestações clínicas.
Existem dois tipos de esclerodermia: a forma sistêmica (esclerose sistêmica) e a forma localizada (esclerodermia localizada).
A esclerose sistêmica afeta a pele e os órgãos internos do organismo. É muito mais frequente em mulheres e incide principalmente na faixa dos 40 anos. A forma localizada afeta uma área restrita da pele, poupando os órgãos internos e é mais comum em crianças.
Na maioria dos casos, são encontrados autoanticorpos contra antígenos nucleares. Entre estes, incluem-se o antitopoisomerase 1 (anti-Scl-70), os anticorpos anticentrômero (ACA) e anti-U1-RNP. Eles são úteis na determinação do prognóstico do paciente.
A presença do ACA está associada a manifestações de forma limitada da pele e com uma baixa frequência de envolvimento de órgãos internos.
Já o anti-Scl-70, está ligado às formas difusas de envolvimento cutâneo, à gravidade da doença pulmonar intersticial e à maior prevalência de insuficiência cardíaca direita secundária à doença pulmonar.
A prevalência de autoanticorpos na esclerodermia sofre influência racial e genética.  O padrão étnico e o conjunto gênico influem na apresentação clínica e na frequência de autoanticorpos .
Devido ao alto grau de miscigenação da população brasileira, pouco se sabe sobre esta influência no Brasil.
DOENÇAS RELACIONADAS
Esclerodermia localizada, Esclerose Sistêmica (ES)
Outras Informações
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