O Exame
CELIA - HLA - DOENÇA CELÍACA
CBHPM: 40306887 CID10: E10, E06.3, M12,4, M32, M05, M35, M79,  K75.4
Cobertura
Produção do Exame
Produção do exame
MATERIAL
SANGUE TOTAL
MEIO(S) DE COLETA
Tubo com EDTA (roxo)
PRAZO
5 dias úteis
REALIZAÇÃO
Segunda, quarta e sexta-feira
VOLUME MÍNIMO
3 mL
Método
MÉTODO
REAL TIME - PCR
GENES ANALISADOS
Alelos HLA-DQ2 (DQB*0201), HLA-DQ8 (QA1*03:DQB1*03:02)
Instruções
Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
Instruções de coleta
Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados, homogeneizar e acondicionar corretamente.
 

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C). Acondicionar o material nas bags (bolsas) roxas disponibilizadas pelo DB, pois possibilitam o envio direto dos exames, maior segurança e estabilidade das amostras.
 

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada de 2°C a 8°C
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 25/06/2024.
 

Instruções de coleta
Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados, homogeneizar e acondicionar corretamente.
 

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C). Acondicionar o material nas bags (bolsas) roxas disponibilizadas pelo DB, pois possibilitam o envio direto dos exames, maior segurança e estabilidade das amostras.
 

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada de 2°C a 8°C
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 25/06/2024.
 

Interpretação
INTERPRETAÇÃO
A doença celíaca é uma alteração autoimune que pode se desenvolver em qualquer idade. Esta alteração faz com que o sistema imunológico do indivíduo produza auto anticorpos contra as microvilosidades intestinais, quando na sua alimentação há a presença do glúten (proteína encontrada no trigo, no centeio e na cevada). Esta alteração leva uma inflamação do trato gastrointestinal, com o encurtamento das microvilosidades que causam diarréia, má absorção de nutrientes e  à perda de peso.
Os sintomas mais comuns são dor abdominal, inchaço (distensão), má absorção de nutrientes e intolerâncias alimentares, porém em casos graves podem ocorrer enxaqueca, depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e epilepsia. A inflamação associada à doença celíaca pode levar a um aumento do risco de desenvolver certos cânceres gastrointestinais, como câncer do intestino delgado ou do esôfago.
Algumas pessoas têm doença celíaca silenciosa, na qual não apresentam sintomas do distúrbio. Por isso em média, o diagnóstico dessa doença demora entre 6 a 10 anos após o início dos sintomas.  No entanto, pessoas com doença celíaca silenciosa têm autoanticorpos  no sangue e danos inflamatórios no intestino delgado que podem ser detectados pela biópsia.
Para fechar o diagnóstico de doença celíaca é necessário combinar a clínica, a análise laboratorial e histopatológica. Os marcadores desta doença são HLA de classe II, haplótipo DQ2 (codificado pelos alelos DQA1*0501 e DQB1*0201) e DQ8 (codificado pelos alelos DQA1*0301 e DQB1 *0302) são encontrados em 30% das pessoas, tendo portanto um alto valor preditivo negativo, o resultado negativo para ambos é essencial para excluir a doença, uma vez que negativo a chance de não desenvolver a doença é menor que 99 %.
DOENÇAS RELACIONADAS
Diabetes Tipo I, Tireoide de Hashimoto, Osteoartrite, Lupus eritematoso sistêmico, Artrite Reumatóide, Síndrome de Sjögren, Fibromialgia, Hepatite Auto-imune
LIMITAÇÕES DO EXAME
A não detecção do HLA - DQ2 e do HLA - DQ8 confere um forte fator preditivo negativo para o desenvolvimento da Doença Celíaca. O exame não
exclui outros fatores preditivos para Doença Celíaca assim como outros haplótipos, mutações e polimorfismos relacionados.
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