O diagnóstico molecular de alergia vem se tornando cada vez mais bem estabelecido na prática de Alergia. Enquanto a maioria dos exames usados na rotina para auxílio diagnóstico das alergias, como os testes cutâneos e a dosagem de IgE específica, utiliza de extratos proteicos obtidos de fontes alergênicas naturais, que contêm grande diversidade de elementos orgânicos, o método molecular dispõe de componentes alergênicos naturais purificados ou recombinantes. Se os primeiros identificam a fonte provável da alergia, o último detecta a molécula exata que desencadeia os sintomas, sendo assim mais específico. 
O ácaro D.pteronyssinus é dos mais predominantes em nosso meio e estão presentes,  principalmente, na poeira doméstica devido ao seu hábito alimentar, que consiste de resto de pele humana e demais detritos orgânicos presentes no ambiente, não é sem razão, que essa principal espécie de ácaro tem o nome científico de Dermatophagoides que literalmente significa comedor de pele.
Algumas condições ambientais como temperatura em torno de 30°C e umidade do ar elevada (entre 75 e 80%), favorecem o crescimento e proliferação dos mesmos.
O ácaro em si não produz nem conduz doenças, são as proteínas presentes no seu corpo e fezes que são capazes de induzir uma resposta imune e causar alergia em indivíduos susceptíveis, apresentando como principais sintomas rinite e asma.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.