O Exame
PF351 - IGE ESP (F351) - TROPOMIOSINA RECOMBINANTE CAMARÃO
SINÔNIMOS: PEN A 1, RPEN A 1
CID10: L50, L20, J45
Produção do Exame
Produção do exame
MATERIAL
SORO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo seco (vermelho) ou Gel separador (amarelo)
PRAZO
2 dias úteis
REALIZAÇÃO
Segunda a sábado
VOLUME MÍNIMO
0,6 mL
Método
MÉTODO
IMMUNOCAP - (FEIA - FLUOROENZIMAIMUNOENSAIO)
Instruções
Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
Instruções de preparo
Jejum: Não é necessário jejum ou cuidados especiais.
 

Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
  

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por 7 dias refrigerada de 2°C a 8°C ou por até 1 ano congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 02/02/2021.
 

Instruções de preparo
Jejum: Não é necessário jejum ou cuidados especiais.
 

Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
  

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por 7 dias refrigerada de 2°C a 8°C ou por até 1 ano congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 02/02/2021.
 

Interpretação
INTERPRETAÇÃO
A alergia aos mariscos e peixes é uma reação adversa imunológica (do sistema imunológico), sendo a alergia alimentar mais frequente nos adultos. O camarão é o tipo de marisco que mais frequentemente é associado às alergias, uma vez que é o mais consumido entre a população.
Marisco é uma designação culinária que engloba diferentes animais invertebrados aquáticos comestíveis, geralmente de água salgada. A maioria dos mariscos pertencem ao grupo dos crustáceos ou ao grupo dos moluscos.
A alergia ao camarão e outros crustáceos é mais frequente do que a alergia a moluscos, mas ambas podem ser muito graves. No entanto, os mariscos podem provocar outro tipo de reações adversas, tóxicas, por estarem contaminados com microrganismos ou toxinas. Os microrganismos responsáveis podem ser bactérias ou vírus (Staphylococcus aureus, vírus da hepatite A, etc.). Em geral, nestas situações de reação tóxica, os sintomas predominantes são gastrointestinais e surgem algumas horas após ingerir o marisco.
A alergia por mariscos deve-se na maioria das vezes a um tipo de proteína designadas tropomiosina, que se encontram no corpo destes animais. São proteínas resistentes ao calor. Isto quer dizer que ingerir marisco cozido não é mais seguro do que o marisco cru, porque as proteínas mantêm a sua capacidade alergênica mesmo quando cozido. Estas proteínas podem ser transportadas pelo vapor do cozimento.
Crustáceos, incluindo camarão, são frequente causa de alergia alimentar. Pacientes com reações alérgicas a camarão apresentam níveis elevados de anticorpos IgE para tropomiosina, que correspondem a até 80% da IgE contra camarão, entretanto, outras proteínas do camarão também podem ter papel na alergenicidade. Estudos sugerem que a tropomiosina esteja envolvida na reatividade cruzada IgE entre camarão e outros crustáceos, e moluscos, como também em baratas, ácaros e parasitas.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
DOENÇAS RELACIONADAS
Cutâneas: Urticárias, Angioedema, Dermatite atópica, Dermatite  herpetiforme.
Gastrintestinais: Hipersensibilidade gastrintestinal imediata, Síndrome da alergia oral,  Esofagite, Gastrite,  Gatroenterocolite eosinofílica alérgica, Enteropatia, Proctite,  Enterocolite induzidas por proteína alimentar.
Respiratórias: Anafilaxia,  Rinite alérgica, Asma persistente, Síndrome de Heiner.
Outras Informações
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