Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
BIÓPSIAS, TECIDOS E FRAGMENTOS
Instruções de preparo
Outros: Preferencialmente antes da terapia antimicrobiana. De acordo com a orientação médica.
Instruções de coleta
Coleta CULANA Biópsias, tecidos e fragmentos:
1. O procedimento deve ser realizado em centro cirúrgico por equipe médica especializada.
2. Se aplicável, realizar o desbridamento da lesão.
3. Coletar uma porção do tecido profundo, evitando as bordas da lesão.
4. A amostra deve possuir no mínimo 0,5 X 0,5 X 0,5 cm (0,5 cm³)
5. Acondicionar em frasco estéril e adicionar caldo enriquecido tioglicolato, de modo que cubra toda a amostra.
6. Enviar a amostra imediatamente ao laboratório.
Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas em temperatura ambiente.
Instruções de rejeição
Rejeição CULANA Biópsias, tecidos e fragmentos:
1. Amostras em meios de coleta diferentes do recomendado para cada tipo de material.
2. Amostras sem região de coleta cadastrada (sítio anatômico), com descrição incompleta ou ambígua da amostra enviada, de modo que não permita saber qual o tipo de material a ser analisado.
3. Amostras duplicadas sem solicitação de novo pedido.
4. Amostras fora dos limites de temperatura.
5. Amostras com problemas de identificação, sem informações do paciente e sem a etiqueta padrão do DB.
6. Amostras em garrafa de hemocultura vencida, com data de validade obstruída ou rasurada.
7. Amostras acondicionadas em meio de transporte quebrado, vazado ou violado de qualquer forma.
8. Swabs de coleta que não sejam os especificados no guia de exames do DB.
9. Seringas com agulha, ar ou com vedação inadequada.
10. Amostras secas ou sem adição de caldo tioglicolato
11. Amostras contendo conservantes ou fixadores.
12. Amostras provenientes de sítios impróprios para cultura de anaeróbios, como por exemplo: aspirado traqueal, lavado broncoalveolar, escarro, secreção de traqueostomia, swab de orofaringe, nasofaringe ou nasal, urina (exceto supra púbica), ponta de cateter, secreção vaginal e secreção uretral.
13. Materiais clínicos sem relevância de investigação.
Instruções adicionais
Data de revisão: 18/06/2025.
ESCOVADO BRÔNQUICO PROTEGIDO
Instruções de preparo
Outros: Preferencialmente antes da terapia antimicrobiana. De acordo com a orientação médica.
Instruções de coleta
Coleta CULANA Escovado Brônquico Protegido:
1. O procedimento deve ser realizado por equipe médica especializada.
2. A coleta deve ser feita através de broncoscopia com uso de cateter de duplo lúmen com capa protetora.
3. Friccionar a escova brônquica no foco da lesão investigada.
4. Após a coleta, acondicionar a escova em frasco estéril e adicionar caldo enriquecido tioglicolato.
5. No momento do cadastro, informar a região de coleta (sítio anatômico e tipo de amostra enviada) e encaminhar a amostra ao DB.
NOTA: Com exceção das biópsias, essa é a única amostra do trato respiratório indicada para cultura de microrganismos anaeróbios.
Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas em temperatura ambiente.
Instruções de rejeição
Rejeição CULANA Escovado Brônquico Protegido:
1. Amostras em meios de coleta diferentes do recomendado para cada tipo de material.
2. Amostras sem região de coleta cadastrada (sítio anatômico), com descrição incompleta ou ambígua da amostra enviada, de modo que não permita saber qual o tipo de material a ser analisado.
3. Amostras duplicadas sem solicitação de novo pedido.
4. Amostras fora dos limites de temperatura.
5. Amostras com problemas de identificação, sem informações do paciente e sem a etiqueta padrão do DB.
6. Amostras em garrafa de hemocultura vencida, com data de validade obstruída ou rasurada.
7. Amostras acondicionadas em meio de transporte quebrado, vazado ou violado de qualquer forma.
8. Swabs de coleta que não sejam os especificados no guia de exames do DB.
9. Seringas com agulha, ar ou com vedação inadequada.
10. Amostras secas ou sem adição de caldo tioglicolato
11. Amostras contendo conservantes ou fixadores.
12. Amostras provenientes de sítios impróprios para cultura de anaeróbios, como por exemplo: aspirado traqueal, lavado broncoalveolar, escarro, secreção de traqueostomia, swab de orofaringe, nasofaringe ou nasal, urina (exceto supra púbica), ponta de cateter, secreção vaginal e secreção uretral.
13. Materiais clínicos sem relevância de investigação.
Instruções adicionais
Data de revisão: 18/06/2025.
FEZES
Instruções de preparo
Outros: Preferencialmente antes da terapia antimicrobiana. De acordo com a orientação médica.
Instruções de coleta
Coleta CULANA Fezes:
1. Evacuar em local limpo e seco.
2. Acondicionar a amostra em Copan Amies Elution swab - ESwab: swab de coleta em meio Amies líquido. Coletar frações do bolo fecal com o swab e dispensar no meio líquido, preferencialmente partes contendo muco e/ou sangue.
3. Encaminhar a amostra ao DB diretamente no meio de transporte em temperatura ambiente.
4. Esse tipo de material também pode ser acondicionado em frasco estéril sem conservantes. Coletar um volume que chegue aproximadamente até a metade do frasco. Em caso de fezes diarreicas, cerca de 5 ml. Para este meio de transporte, a amostra deve ser enviada ao laboratório sob refrigeração (2 - 8°C).
NOTA: A finalidade deste exame é a cultura para identificação e teste de susceptibilidade aos antimicrobianos, não sendo realizadas análises de toxinas. Consultar limitações do método e o Guia de Exames do DB para avaliar a necessidade de inclusão de pesquisas específicas - CDPCR, CLDIF, CDAB.
Para diagnosticar a diarreia causada por Clostridioides difficile (C. difficile), a cultura toxigênica é tradicionalmente considerada o método padrão-ouro. No entanto, o exame com melhor desempenho individual em termos de sensibilidade e especificidade é a detecção do DNA do microrganismo nas fezes por PCR em tempo real.
De acordo com o consenso europeu, há dois protocolos recomendados para o diagnóstico de infecções por C. difficile. Ambos incluem a utilização de PCR em tempo real, a pesquisa de GDH (antígeno glutamato desidrogenase) e a pesquisa das toxinas A e B.
Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 2 dias refrigerada de 2 °C a 8 °C.
Instruções de rejeição
Rejeição CULANA Fezes:
1. Amostras em meios de coleta diferentes do recomendado para cada tipo de material.
2. Amostras sem região de coleta cadastrada (sítio anatômico), com descrição incompleta ou ambígua da amostra enviada, de modo que não permita saber qual o tipo de material a ser analisado.
3. Amostras duplicadas sem solicitação de novo pedido.
4. Amostras fora dos limites de temperatura.
5. Amostras com problemas de identificação, sem informações do paciente e sem a etiqueta padrão do DB.
6. Amostras em garrafa de hemocultura vencida, com data de validade obstruída ou rasurada.
7. Amostras acondicionadas em meio de transporte quebrado, vazado ou violado de qualquer forma.
8. Swabs de coleta que não sejam os especificados no guia de exames do DB.
9. Seringas com agulha, ar ou com vedação inadequada.
10. Amostras secas ou sem adição de caldo tioglicolato
11. Amostras contendo conservantes ou fixadores.
12. Amostras provenientes de sítios impróprios para cultura de anaeróbios, como por exemplo: aspirado traqueal, lavado broncoalveolar, escarro, secreção de traqueostomia, swab de orofaringe, nasofaringe ou nasal, urina (exceto supra púbica), ponta de cateter, secreção vaginal e secreção uretral.
13. Materiais clínicos sem relevância de investigação.
Instruções adicionais
Data de revisão: 18/06/2025.
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS
Instruções de preparo
Outros: Preferencialmente antes da terapia antimicrobiana. De acordo com a orientação médica.
Instruções de coleta
Coleta CULANA Líquidos Cavitários:
1. O procedimento deve ser realizado por equipe médica especializada.
2. Após rigorosa antissepsia, realizar a punção percutânea ou coletar de forma cirúrgica.
3. O líquido obtido deve ser inoculado diretamente em frasco de hemocultura automatizado BD Anaeróbio - BD BACTEC Anaero Plus/F (Dourado/Laranja).
4. Caso o volume obtido seja inferior a 1 ml, a amostra pode ser inoculada em Copan Amies Elution swab ? ESwab: swab de coleta em meio Amies líquido.
5. No momento do cadastro, informar a região de coleta (sítio anatômico e tipo de amostra enviada) e encaminhar a amostra ao DB.
Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas em temperatura ambiente.
Instruções de rejeição
Rejeição CULANA Líquidos Cavitários:
1. Amostras em meios de coleta diferentes do recomendado para cada tipo de material.
2. Amostras sem região de coleta cadastrada (sítio anatômico), com descrição incompleta ou ambígua da amostra enviada, de modo que não permita saber qual o tipo de material a ser analisado.
3. Amostras duplicadas sem solicitação de novo pedido.
4. Amostras fora dos limites de temperatura.
5. Amostras com problemas de identificação, sem informações do paciente e sem a etiqueta padrão do DB.
6. Amostras em garrafa de hemocultura vencida, com data de validade obstruída ou rasurada.
7. Amostras acondicionadas em meio de transporte quebrado, vazado ou violado de qualquer forma.
8. Swabs de coleta que não sejam os especificados no guia de exames do DB.
9. Seringas com agulha, ar ou com vedação inadequada.
10. Amostras secas ou sem adição de caldo tioglicolato
11. Amostras contendo conservantes ou fixadores.
12. Amostras provenientes de sítios impróprios para cultura de anaeróbios, como por exemplo: aspirado traqueal, lavado broncoalveolar, escarro, secreção de traqueostomia, swab de orofaringe, nasofaringe ou nasal, urina (exceto supra púbica), ponta de cateter, secreção vaginal e secreção uretral.
13. Materiais clínicos sem relevância de investigação.
Instruções adicionais
Data de revisão: 18/06/2025.
MATERIAL OCULAR
Instruções de preparo
Outros: Preferencialmente antes da terapia antimicrobiana. De acordo com a orientação médica.
Instruções de coleta
Coleta CULANA Material Ocular:
Instruções de coleta para humor vítreo e/ou humor aquoso:
1. O procedimento requer equipe médica especializada.
2. Aspirar cerca de 0,5ml de fluido vítreo.
3. Pode ser coletado também através do procedimento de paracentese da câmara anterior. 4. Inocular o material em frasco de hemocultura específico BD Anaeróbio - BD BACTEC Anaero Plus/F (Dourado/Laranja) ou acondicionar a amostra em caldo enriquecido Tioglicolato.
Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas em temperatura ambiente.
Instruções de rejeição
Rejeição CULANA Material Ocular:
1. Amostras em meios de coleta diferentes do recomendado para cada tipo de material.
2. Amostras sem região de coleta cadastrada (sítio anatômico), com descrição incompleta ou ambígua da amostra enviada, de modo que não permita saber qual o tipo de material a ser analisado.
3. Amostras duplicadas sem solicitação de novo pedido.
4. Amostras fora dos limites de temperatura.
5. Amostras com problemas de identificação, sem informações do paciente e sem a etiqueta padrão do DB.
6. Amostras em garrafa de hemocultura vencida, com data de validade obstruída ou rasurada.
7. Amostras acondicionadas em meio de transporte quebrado, vazado ou violado de qualquer forma.
8. Swabs de coleta que não sejam os especificados no guia de exames do DB.
9. Seringas com agulha, ar ou com vedação inadequada.
10. Amostras secas ou sem adição de caldo tioglicolato
11. Amostras contendo conservantes ou fixadores.
12. Amostras provenientes de sítios impróprios para cultura de anaeróbios, como por exemplo: aspirado traqueal, lavado broncoalveolar, escarro, secreção de traqueostomia, swab de orofaringe, nasofaringe ou nasal, urina (exceto supra púbica), ponta de cateter, secreção vaginal e secreção uretral.
13. Materiais clínicos sem relevância de investigação.
Instruções adicionais
Data de revisão: 18/06/2025.
SECREÇÕES E ABSCESSOS
Instruções de preparo
Outros: Preferencialmente antes da terapia antimicrobiana. De acordo com a orientação médica.
Instruções de coleta
Coleta CULANA Secreções e Abscessos:
ABSCESSO OU SECREÇÃO DE CAVIDADE FECHADA:
1.Realizar a limpeza da região de coleta com clorexidina aquosa 2% ou álcool 70% com cuidado para não romper a lesão durante o preparo.
2. Aspirar o material com uma seringa estéril e agulha.
3. Imediatamente após a coleta, inocular a amostra em frasco de hemocultura automatizado BD Anaeróbio - BD BACTEC Anaero Plus/F (Dourado/Laranja).
SECREÇÃO DE CAVIDADE ABERTA:
1.Realizar a limpeza da região de coleta com clorexidina aquosa 2% ou álcool 70%.
2. Se aplicável, realizar o desbridamento da lesão e retirar todo o tecido morto.
3. Aspirar da parte profunda da lesão com seringa estéril e agulha. Quando o volume de amostra for maior que 1 ml, inocular em frasco de hemocultura automatizado BD Anaeróbio - BD BACTEC Anaero Plus/F (Dourado/Laranja).
4. Para cultura de anaeróbios a coleta com swab deve ser evitada, sendo aplicável somente para determinados tipos de amostra e quando o volume for inferior a 1 ml. Coletar o máximo de amostra possível com swab específico, podendo ser:
-Copan Venturi Transystem Amies gel Vi-Pak ? Meio com carvão ativado, haste simples, tampa preta ou tampa laranja.
-Copan Amies Elution swab ? ESwab: swab de coleta em meio Amies líquido.
5. No momento do cadastro, informar a região correspondente ao sítio anatômico e o tipo de amostra coletada.
NOTA: As condições descritas acima são as únicas em que a coleta de amostras para cultura de anaeróbios pode ser feita com swab.
Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas em temperatura ambiente.
Instruções de rejeição
Rejeição CULANA Secreções e Abscessos:
1. Amostras em meios de coleta diferentes do recomendado para cada tipo de material.
2. Amostras sem região de coleta cadastrada (sítio anatômico), com descrição incompleta ou ambígua da amostra enviada, de modo que não permita saber qual o tipo de material a ser analisado.
3. Amostras duplicadas sem solicitação de novo pedido.
4. Amostras fora dos limites de temperatura.
5. Amostras com problemas de identificação, sem informações do paciente e sem a etiqueta padrão do DB.
6. Amostras em garrafa de hemocultura vencida, com data de validade obstruída ou rasurada.
7. Amostras acondicionadas em meio de transporte quebrado, vazado ou violado de qualquer forma.
8. Swabs de coleta que não sejam os especificados no guia de exames do DB.
9. Seringas com agulha, ar ou com vedação inadequada.
10. Amostras secas ou sem adição de caldo tioglicolato
11. Amostras contendo conservantes ou fixadores.
12. Amostras provenientes de sítios impróprios para cultura de anaeróbios, como por exemplo: aspirado traqueal, lavado broncoalveolar, escarro, secreção de traqueostomia, swab de orofaringe, nasofaringe ou nasal, urina (exceto supra púbica), ponta de cateter, secreção vaginal e secreção uretral.
13. Materiais clínicos sem relevância de investigação.
Instruções adicionais
Data de revisão: 18/06/2025.
URINA
Instruções de preparo
Outros: Preferencialmente antes da terapia antimicrobiana. De acordo com a orientação médica.
Instruções de coleta
Coleta CULANA Urina:
Instruções de coleta para urina por punção suprapúbica:
1. O procedimento requer equipe médica especializada
2. Após antissepsia, puncionar a urina com seringa e agulha estéreis diretamente da bexiga.
3. Imediatamente após a coleta, retirar o ar da seringa, remover a agulha e bloquear a ponta com tampa luer lock.
4. A amostra pode ser inoculada em Copan Amies Elution swab - ESwab: swab de coleta em meio Amies líquido.
5. Encaminhar a amostra para o laboratório dentro da seringa vedada e sem agulha ou no ESwab.
Instruções de distribuição
Transportar em temperatura ambiente.
Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas em temperatura ambiente.
Instruções de rejeição
Rejeição CULANA Urina:
1. Amostras em meios de coleta diferentes do recomendado para cada tipo de material.
2. Amostras sem região de coleta cadastrada (sítio anatômico), com descrição incompleta ou ambígua da amostra enviada, de modo que não permita saber qual o tipo de material a ser analisado.
3. Amostras duplicadas sem solicitação de novo pedido.
4. Amostras fora dos limites de temperatura.
5. Amostras com problemas de identificação, sem informações do paciente e sem a etiqueta padrão do DB.
6. Amostras em garrafa de hemocultura vencida, com data de validade obstruída ou rasurada.
7. Amostras acondicionadas em meio de transporte quebrado, vazado ou violado de qualquer forma.
8. Swabs de coleta que não sejam os especificados no guia de exames do DB.
9. Seringas com agulha, ar ou com vedação inadequada.
10. Amostras secas ou sem adição de caldo tioglicolato
11. Amostras contendo conservantes ou fixadores.
12. Amostras provenientes de sítios impróprios para cultura de anaeróbios, como por exemplo: aspirado traqueal, lavado broncoalveolar, escarro, secreção de traqueostomia, swab de orofaringe, nasofaringe ou nasal, urina (exceto supra púbica), ponta de cateter, secreção vaginal e secreção uretral.
13. Materiais clínicos sem relevância de investigação.
Instruções adicionais
Data de revisão: 18/06/2025.