O Exame
F233 - IGE ESP (F233) - ALIMENTOS - OVOMUCÓIDE 
CID10: L50, L20, T78, J45
Produção do Exame
Produção do exame
MATERIAL
SORO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo seco (vermelho) ou Gel separador (amarelo)
PRAZO
2 dias úteis
REALIZAÇÃO
Segunda a sábado
VOLUME MÍNIMO
0,6 mL
Método
MÉTODO
QUIMIOLUMINESCÊNCIA
Instruções
Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
Instruções de preparo
Jejum: Não é necessário jejum ou preparos especiais.
 

Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada entre 2°C e 8°C ou por até 6 meses congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 23/09/2021.
 

Instruções de preparo
Jejum: Não é necessário jejum ou preparos especiais.
 

Instruções de coleta
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada entre 2°C e 8°C ou por até 6 meses congelada.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 23/09/2021.
 

Interpretação
INTERPRETAÇÃO
A alergia ao ovo é bastante frequente em idade pediátrica e é a segunda principal causa de alergia alimentar na criança, a seguir ao leite de vaca
A alergia ao ovo de galinha é uma reação adversa causada por um mecanismo imunológico contra as proteínas do ovo e que ocorre após ingestão ou contato com ovo nas pessoas que desenvolveram IgEs específicas para este alimento. Esta reação repete-se sempre que haja ingestão ou mesmo até só contato cutâneo (contato na pele) com ovo.
As partes do ovo não são igualmente alergênicas e está relacionada com o grau de cozimento do mesmo. Nesse contexto, é importante saber que a clara do ovo (parte branca) é a que contém mais proteína do ovo e por isso é mais alergênica do que a gema do ovo (parte amarela). Na clara de ovo foram já identificadas mais de 20 proteínas que podem causar alergia, mas as mais frequentes são a ovalbumina e ovomucóide.
A ovomucóide é uma glicoproteína que representa 11% das proteínas da clara do ovo.
Se diferencia bioquimicamente da albumina e da conalbumina porque não se coagula com o aumento de temperatura.  Por ser resistente ao calor, esta é a proteína que mais provoca alergias e também é a responsável pela persistência dessas alergias ao longo do tempo.
Outras proteínas como a ovoalbulmina, perdem seu potencial alergênico com o aquecimento. Assim, um paciente alérgico à ovoalbulmina pode tolerar ovos cozidos ou no meio de preparações como bolos, massas, etc., enquanto o alérgico à ovomucóide não.
A presença de IgG e IgG4 específicos conferem maior probabilidade de tolerância oral ao alérgeno. A IgG4 é um anticorpo bloqueador para respostas de sensibilização anafilática.
A resposta à hipersensibilização deve ser monitorada e comparada com a amostra antes do tratamento. Os níveis de IG4 específica são, na maioria dos casos, do dobro a 20 vezes superior depois do tratamento. Caso sejam obtidos valores distintos a estes, deve ser feita uma reavaliação da imunoterapia específica.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
DOENÇAS RELACIONADAS
Cutâneas: Urticárias, Angioedema, Dermatite atópica, Dermatite  herpetiforme.
Gastrintestinais: Hipersensibilidade gastrintestinal imediata, Síndrome da alergia oral,  Esofagite, Gastrite,  Gatroenterocolite eosinofílica alérgica, Enteropatia, Proctite,  Enterocolite induzidas por proteína alimentar.
Respiratórias: Anafilaxia,  Rinite alérgica, Asma persistente, Síndrome de Heiner.
Outras Informações
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