Neste exame é utilizado o método de imunocitoquímica indireta derivado da imuno-histoquímica, na qual é avaliada a presença de auto- anticorpo. Utiliza-se este tipo de imunocitoquímica, também conhecida como técnica de dupla camada, na detecção de anticorpos na amostra do paciente por meio de antígenos fixados em uma lâmina, na qual se aplica primeiramente um anticorpo específico não fluorescente. Depois, coloca-se um anticorpo fluorescente com especificidade marcada contra determinados antígenos do primeiro anticorpo usado para reagir com o antígeno. Esta técnica tem como vantagem possibilitar uma fluorescência mais evidente, uma vez que os anticorpos fluorescentes associam-se somente aos anticorpos primários, além de permite trabalhar com diversos anticorpos primários específicos para distintos tipos de antígenos, sendo capaz de identificar qual a classe a qual o anticorpo pertence. Habitualmente, a imunocitoquímica indireta é utilizada na detecção de auto-anticorpos, e também, na detecção de anticorpos anti-nucleares encontrados no soro de pacientes com diversas doenças. Hu, Ri, Yo, CV2 (CRMP5), Ma2/Ma, Anfifisina, Tr (DNER),ZIC4, SOX1, GAD, GFAP, AK5
Os anticorpos podem ser classificados em anticorpos onconeurais, quando têm grande afinidade pelo tumor subjacente ou anticorpos antineuronais, quando são contra estruturas sinápticas ou superfície neuronal, podendo ou não estar associados a neoplasias. Os anticorpos onconeurais normalmente são detectados no soro e raramente é necessário a pesquisa no LCR.
Técnica aplicada: Imuno-histoquimica (técnica avidina biotina peroxidada) e confirmação por imunofluorescência sobre células HEK (CBA) transfectadas com o antígeno de interesse. Anticorpos analisados: (Hu, Ri, Yo, CV2 (CRMP5), Ma2/Ma, Anfifisina, Tr (DNER), ZIC4, SOX1, GAD, GFAP, AK5).