O Exame
UPAR - PARCIAL DE URINA
SINÔNIMOS: EAS, URINA TIPO I, EPU, ROTINA DE URINA
CBHPM: 40311210 CID10: N00.2, N39.0, N30, N20, M32, E11, I15
Cobertura
Produção do Exame
Produção do exame
MATERIAL
URINA AMOSTRA ISOLADA
MEIO(S) DE COLETA
Tubo Cônico
PRAZO
1 dia útil
REALIZAÇÃO
Segunda a sábado
VOLUME MÍNIMO
7 mL
Método
MÉTODO
FÍSICO-QUÍMICO E MICROSCOPIA AUTOMATIZADA - CITOMETRIA DE FLUXO
Instruções
Instruções
Data revisão: 01/01/1900 00:00:00
Instruções de preparo
Dieta: Manter a ingestão habitual de líquidos.
 Exercícios: Evitar a prática de exercício físico antes da coleta de urina.
 Outros: Abstinência sexual por período de 24 horas antes da coleta de urina.
Evitar coletar no período menstrual.

Medicação: Evitar o uso de medicamentos conforme orientação médica. Não se recomenda a realização de exames radiológicos com contraste iodado endovenoso nas 72 horas que antecedem esse teste, pela presença de substâncias interferentes.
 

Instruções de coleta
Coleta UPAR:
Amostra isolada: Coletar no becker, fornecido pelo DB no kit urina,  preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 4 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato médio. Transferir a urina do Becker para o tubo cônico, fechar corretamente. 

Urina saco coletor pediátrico:
Após higienização, colocar o coletor. Este deve ser trocado a cada 30 minutos, até que a criança urine. Após a coleta, a amostra deverá ser transferida e enviada no tubo cônico, fornecido pelo DB.

Não utilizar conservantes, como por exemplo ácido bórico.

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
  

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas refrigerada entre 2°C e 8°C.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 Amostras visualmente contaminadas com talco e / ou pomadas poderão ser rejeitadas.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 08/03/2024.
 

Instruções de preparo
Dieta: Manter a ingestão habitual de líquidos.
 Exercícios: Evitar a prática de exercício físico antes da coleta de urina.
 Outros: Abstinência sexual por período de 24 horas antes da coleta de urina.
Evitar coletar no período menstrual.

Medicação: Evitar o uso de medicamentos conforme orientação médica. Não se recomenda a realização de exames radiológicos com contraste iodado endovenoso nas 72 horas que antecedem esse teste, pela presença de substâncias interferentes.
 

Instruções de coleta
Coleta UPAR:
Amostra isolada: Coletar no becker, fornecido pelo DB no kit urina,  preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 4 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato médio. Transferir a urina do Becker para o tubo cônico, fechar corretamente. 

Urina saco coletor pediátrico:
Após higienização, colocar o coletor. Este deve ser trocado a cada 30 minutos, até que a criança urine. Após a coleta, a amostra deverá ser transferida e enviada no tubo cônico, fornecido pelo DB.

Não utilizar conservantes, como por exemplo ácido bórico.

Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
  

Instruções de estabilidade
A amostra é estável por até 24 horas refrigerada entre 2°C e 8°C.
 

Instruções de rejeição
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
 Amostras visualmente contaminadas com talco e / ou pomadas poderão ser rejeitadas.
 

Instruções  adicionais
Data de revisão: 08/03/2024.
 

Interpretação
INTERPRETAÇÃO
Cor/Aspecto: A urina normal apresenta coloração amarela clara e límpida. A presença de sangue a torna com coloração avermelhada e é um sinal de várias doenças renais ou do trato urinário. O uso de alguns medicamentos pode deixar a urina com a cor K18 azul ou laranja escuro. A turbidez da urina pode significar a presença de bactérias, ou descamação de células do trato urinário em excesso, indicando processo inflamatório.
- pH: O pH urinário é importante principalmente por ajudar a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória e por tratar problemas urinários cuja solução seja necessário que a urina se mantenha em um determinado pH.
- Densidade: A verificação da densidade urinária é útil para avaliar o estado de hidratação do paciente, bem como a incapacidade de concentração pelos túbulos renais.
- Proteínas: A constatação de proteínas no exame de urina tipo I nem sempre significa doença renal, mas sua presença exige a realização de exames complementares para verificar a real anormalidade. A presença de proteínas na urina pode indicar: Lesão da membrana glomerular, comprometimento da reabsorção tubular, mieloma múltiplo, nefropatia diabética, pré-eclâmpsia e proteinúria ortostática.
- Glicose: Normalmente quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida no túbulo contorcido proximal, fazendo com que a quantidade de glicose contida na urina seja mínima. Entretanto valores aumentados de glicose na urina pode representar: Diabetes melittus; reabsorção tubular deficiente (Síndrome de Fanconi e nefropatia tubular avançada); lesões do SNC; distúrbios da tireóide e gravidez com possível diabetes mellitus latente.
- Corpos cetônicos: O termo cetona engloba três produtos intermediários do metabolismo das gorduras: Acetona, Ácido acetoacético e Ácido beta-hidroxibutírico. Normalmente não aparecem em quantidades mensuráveis, pois toda a gordura metabolizada é completamente degradada e convertida em dióxido de carbono e água. A presença de cetonas na urina pode representar: Acidose diabética, carência alimentar e perda excessiva de carboidratos. Também é útil para controle de dosagem de insulina.
- Sangue: O sangue pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegras (hematúria) ou de hemoglobina (hemoglobinúria). A presença aumentada de hemoglobina e hemácias na urina é de grande importância para verificação de cálculos renais, glomerulonefrites, pielonefrite, tumores, trauma, exposição a drogas, exercício físico intenso, reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções e traumatismos.
- Bilirrubina: A presença de bilirrubina na urina pode ser o primeiro sinal de hepatopatias e muitas vezes são detectadas muito antes do desenvolvimento da icterícia. A bilirrubina permite fazer a detecção precoce de hepatites, cirrose, câncer e doenças da vesícula biliar.
- Urobilinogênio: Assim como a bilirrubina, o urobilinogênio é um pigmento biliar restante da degradação da hemoglobina. É produzido no intestino a partir da redução da bilirrubina pelas bactérias intestinais. Basicamente é útil para a detecção precoce de doenças hepáticas e distúrbios hemolíticos.
- Nitrito: A presença de nitrito na urina pode significar cistite ou pielonefrite, podendo também ajudar na monitorização de pacientes com alto risco de infecções no trato urinário, avaliação da terapia com antibióticos e seleção de amostras para a cultura de urina.
- Leucócitos: A presença de leucócitos no parcial de urina indica possível infecção do trato urinário.
DOENÇAS RELACIONADAS
Glomerulonefrites, Pielonefrites, Cistites, Litiase renal, Lupus eritematoso sistêmico, Diabetes, Hipertensão arterial 
Outras Informações
Pessoas que acessam esse exame se interessam também por:
Clique para listar as tarefas